Força Tática apreende quatro menores e dois adultos com três armas de fogo em Rio Branco

Policiais militares da Força Tática do 2° Batalhão apreenderam quatro menores e prenderam dois adultos em posse de três armas de fogo na noite desta segunda-feira (20), em Rio Branco (AC).

A ação ocorreu no Beco do Chocolate, localizado na Rua Beija-Flor, no bairro Areial, no Segundo Distrito da capital.

Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, a guarnição realizava patrulhamento ostensivo e preventivo na região, em baixa velocidade, quando avistou um grupo de pessoas na entrada do beco. Ao perceber a aproximação da viatura, um dos indivíduos tentou fugir, sendo possível visualizar que alguns deles portavam armas de fogo.

Os militares deram voz de parada, que não foi obedecida, iniciando um acompanhamento. Durante a ação, três menores, de 15, 16 e 17 anos, foram apreendidos, e dois adultos, identificados como Robson D’Ávila de Lima, de 19 anos, e Tiago Silva Alves, também de 19, foram presos.

Questionados sobre o motivo da fuga, os suspeitos afirmaram que estavam no local “fazendo a segurança” para evitar uma possível invasão de facção rival. No momento da abordagem, Tiago Silva Alves tentou fugir e sacou uma arma de fogo, efetuando dois disparos contra a guarnição. Os policiais reagiram e alvejaram o suspeito, que foi contido.

Com ele, foram apreendidos três revólveres, sendo dois calibres .38 e um calibre .22, todos municiados. Os policiais prestaram os primeiros socorros e acionaram o Samu, que enviou uma ambulância de suporte avançado.

Tiago foi estabilizado e encaminhado ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada no setor de traumatologia com um ferimento no tórax.

Os demais envolvidos foram conduzidos à Delegacia Central de Flagrantes (Defla), ficando à disposição da Justiça.

Equipes da Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), estiveram no local e realizaram os procedimentos periciais.

Agentes da Delegacia de Pronto Emprego (EPE) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também acompanharam o caso, que segue sob investigação.